terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pregando com lagrimas


Pregar com lagrimas é a marca da verdadeira pregação do evangelho. Não apenas lagrimas por si só choradas por testemunhas da verdade, mas são uma manifestação externa de grandeza e exaltação do evangelho que realmente salva um pecador de seus pecados. Catherine Booth nos diz que na opinião dela, a pregação em seus dias não tinha muita eficácia. Era uma pregação que não salvava do pecado, não oferecia muito ao pecador exceto um perdão teórico de sua complexa culpa: “a principal idéia do muito que tem se pregado hoje parece ser de ensinar as pessoas e instruí-las, o qual constantemente resulta no endurecimento de seus corações, e arruma para elas uma maneira mais fácil para a perdição que eles não teriam encontrado sem isso. Infelizmente um homem se sente mais confortável quando ele esteve num lugar de adoração e ouviu uma teoria agradável sobre salvação. Toda pregação ou qualquer outro instrumento que não tem como fim a salvação imediata das pessoas somente as leva a confiar em mero ensinamento, o qual é uma pobre imitação. Você pode comprovar isso na maneira que eles falham em trazer pessoas a Cristo. Eu não poderia expressar como meu coração tem sofrido por causa dessa pregação sem sentido e sem objetivo. “

Pregação que não é ardente por trazer as pessoas a vida com Deus o que pode quebrar as cadeias do pecado é uma pregação sem objetivo. Catherine Booth relata esta estória mostrando o exemplo de uma pregação não meramente doutrinária, mas mostrando o poder de Deus e a obra eficaz de Sua Palavra: “Aprouve a Deus que através de um ocorrido com um ministro Batista da cidade começasse haver mais pregação em um lugar onde ultimamente temos experimentado uma obra gloriosa. O ministro ficou tão comovido e tão desperto para suas responsabilidades, que em uma ocasião recente quando ele leu esse texto, ele se quebrantou em lágrimas e houve mais efeito do que todos as pregações que ele pregou nos anos que ele esteve na cidade. O pessoal dele chorou também e muitos deles se converteram novamente. Eu desejo que uns milhares de ministros desse reino pudessem ser tragos a uma situação similar no próximo domingo, que comoção haveria nessa terra, e que rebuliço no inferno, ah, e no céu também!”
Edward Griffin que foi usado por Deus no segundo grande despertamento nos dá um exemplo de trazer pessoas a um Cristo que salva dos pecados. O historiador da igreja David Smithers nos mostra esse quadro: “Um ouvinte do Sr Griffin em Nova Jersey em 1829 nos da uma descrição de sua pregação e do amor e quebrantamento no qual deu aquela pregação esse poder. Durante a maior parte dos seus sermão sua face estava molhada por lagrimas, e por quase uma hora ele falou para nós com tamanha doçura e liberando palavras que parecia que a maioria de seus ouvintes clamavam em agonia profunda com temor e tremor. Que tamanho clima o encerramento teve! Foi maravilhoso como ele suportou todo aquele esforço sem demonstrar nenhum sinal de exaustão física. A agonia mental, e a simpatia do quebrantamento de coração era suficiente para quebrantar um anjo. caindo de joelhos como um machado golpeando o chão, com os braços estendidos lagrimas corriam sobre sua face e ele clamava; “oh! Meus companheiros pecadores que estão morrendo, eu lhes suplico a entregar seus corações agora ao Salvador. Entreguem suas vidas a Jesus, não deixem para depois. Não saiam desta casa sem se dedicarem ao serviço dEle. Para que vocês não venham a chorar dizendo: a colheita passou, o verão terminou eu não estou salvo.”

Revelações Apostólicas


Pedro, Tiago e João parecem que foram os principais dos apóstolos em força espiritual e ousadia; todavia, a manifestação na qual eles tiveram de Cristo no monte da transfiguração quase os deixou aterrorizados. Seus corpos sacudiam debaixo do peso da glória, e quando eles acordaram do sono (ou transe) eles não podiam reconhecer a si mesmos, eles não sabiam o que dizer. Isso tinha acontecido anteriormente com Daniel, e mais tarde com João o apóstolo amado, que quando viu seu Salvador com brilho de glória, caiu diante de seus pés como morto. Paulo não apenas perdeu sua visão em uma ocasião, mas quase perdeu sua vida ficando inapto para tomar qualquer refeição por três dias e três noites. Também geralmente se supõem que Moises realmente morreu debaixo de poderosíssimas revelações do amor redentor. Não obstante, nós aprendemos que a maneira e o tempo de Deus são melhores, e que somos guiados por ambos através de Sua graciosa sabedoria; Ele utilizando os meios pelos quais ele prometeu a manifestar-se para aqueles que O buscam diligentemente.
Se você deseja conhecer o Senhor de uma maneira mais intima, você precisará usar os meios os quais estão disponíveis para você. O Pai revela Seu Filho, o Senhor Jesus mostra-se, e o Espírito Santo testifica livremente dEle. Toda via as escrituras no geral atribuem a maravilha da divina manifestação ao abençoado Espírito. Nenhum homem pode experimentar dizer que Jesus é o Senhor, a não ser pelo Espírito Santo. Seu oficio peculiar é convencer o mundo da justiça, tornando-nos aptos a conhecer o Senhor nosso Justificador de um modo salvador. ”Ele me glorificará” disse Cristo “pois Ele receberá do que é meu, e tornará conhecido a vocês.” E isto Ele faz sem qualquer mérito nosso, pelo meio no qual Deus designou, e que ele nos capacita a usar corretamente.
Os meios são ambos internos e externos; os externos são o que a Igreja chama de “os meios da graça” os quais são: particularmente ouvindo ou lendo a palavra de Deus, participando da ceia, e em oração conjunta em concordância pela manifestação do Espírito como os primeiros cristãos. Estes meios costumam ser usados com a maior diligencia, mas nossa confiança não deve estar depositada nisto. O único objeto correto de nossa confidencia é Deus, que opera tudo em todos.


John Fletcher (1729-1785). Nas palavras de John Wesley sobre Fletcher: “ Eu conheci muitos homens exemplares, santos de coração e vida, por esses anos, mas nenhum igual a ele­­­­—alguém tão devoto a Deus tanto internamente quanto externamente. Um caráter tão inculpável , respeitável que não encontrei nem na Europa nem na América, e eu dificilmente espero encontrar alguém parecido desse lado da eternidade. Eu nunca vi igual a Fletcher. Grande graça pairava sobre ele. Que morte para o mundo! Que zelo pelas almas! Que comunhão com Deus! Que contato com o Céu!